sábado, 17 de agosto de 2013

Muito longe do fim...

Como eu estive distante daqui... Como de repente se tornou tão difícil sentar e organizar as ideias, organiza-las e coloca-las no papel... Talvez seja reflexo desta nova fase, falta de tempo, falta de espaço, ou falta de equilíbrio mesmo... Seja como for, hoje me sinto a vontade para falar! 
Meu deus, como estes últimos dois meses passaram voando. Dia após dia, e todos eles preenchidos hora por hora com novidades e aprendizados. 

São sete e meia da manhã, mais uma vez eu estou atrasada, o ônibus sai às sete e quarenta... Talvez se eu não tivesse escolhido este sapato desconfortável chegaria a tempo; talvez se não tivesse que carregar tantas pastas, livros e cadernos também chegaria a tempo! Não, respire, respire, vai dar tudo certo! Me lembro o que ouvi dia desses: " Existem lugares em que você não é respeitado se não estiver bem vestido". É...   Este é o tipo de coisa que faz todo o sentido quando se tem 18 anos... Enfim, chega de reflexões, o ônibus chegou. Subo os degraus do ônibus, hoje não está tão cheio... Poderia estar pior! Me sento na cadeira individual, coloco as pastas e a bolsa gigante sobre o colo e aproveito a vista da janela. Olho as pessoas pela janela e imagino se elas sabem o quanto eu estou me esforçando e dedicando toda a minha capacidade para que elas tenham uma vida cada vez melhor, e um olhar mais otimista sobre a nossa sociedade... É, provavelmente não sabem...No fundo eu as entendo, eu também por muito tempo não quis saber. Depois de algum tempo, cheguei! Mais um dia... Antes de entrar olho para a paisagem, que vista linda, que inspiração. Eu poderia escrever a noite toda e ainda sim não conseguiria explicar a tranquilidade que me dá olhar sobre aquelas janelas grandes, toda aquela imensidão verde, todo aquele céu azul, todo aquela movimentação silenciosa e distraída... Da vontade de cuidar, da vontade de proteger, não da pra explicar.

O dia passa rápido, lá dentro, tudo se movimenta de forma rápida e intensa! Cada fração de segundo é importante, cada palavra, cada bom dia... Não gostaria nem por um minuto que fosse diferente. Os dias passam e todo dia é dia de aprender! De cair e levantar, de chorar e rir, de se sentir sozinha e cinco minutos depois se sentir amparada e querida. 

Meus dias são cheios de altos e baixos, e por mais difícil que algum deles terminem, tudo sempre melhora na semana seguinte. É a famosa dialética... Todo dia, tudo se renova, inclusive minha força e vontade de continuar na luta. 












segunda-feira, 24 de junho de 2013

Desneurando: Um novo começo



Quando eu era pequena costumava passar as tardes brincando sozinha com bonecas, lousas e materiais de escritório. Todos os dias eu me reinventava; Se um dia era advogada, no outro era médica e professora. Fui veterinária, cozinheira, mãe, professora... Infinitas possibilidades e apenas uma certeza: Eu sempre quis ser! Ser forte, ser importante, ser o que eu quisesse ser, na hora certa. O tempo passou, muita coisa mudou... Eu fui de jornalista a promotora. Sempre carregando na mochila a vontade de ser grande e mostrar para todos o que eu podia ser e fazer. Em meio a todas estas escolhas e caminhos diferentes, eu sempre mantive a esperança de que um dia o meu dia chegaria... E hoje que este dia chegou, são nesses pequenos preciosos momentos em que eu me apego. Lembrando do primeiro texto, do primeiro grêmio, das aulas de Sociologia, ou de músicas que eu ouvia de bobeira e me davam vontade de continuar, sei que tudo o que eu consegui está atrelado a uma fila gigantesca de pessoas que acrescentaram muito na minha bagagem. Me ensinando a dar os primeiros passos, comer de garfo e faca, me explicando sobre responsabilidades, caráter e humildade... Todos vocês... Todos que passaram, ficaram, e os que foram e um dia irão de voltar... É a vocês que eu devo tudo o que eu sou, e é por vocês que eu vou continuar sendo. 
Sendo a menina pequena que tem sonhos grandes; Sendo alguém que quer chegar muito longe, mas sempre voltando para casa... Sendo quem hoje se compromete a dar a vida pelo povo que lhe moldou.
Agora, tudo está diferente, o verbo "ser" mudou para "como fazer"... Em meio a prédios grandes, oportunidades gigantes e responsabilidades imensas, tudo na minha vida tomou proporções diferentes agora. A onda que de longe parecia grande, agora está ainda maior, quebrando em cima de mim e me arrastando para todos os lados. Esse mar que já não me da mais pé, tende dia sim, dia não, me puxar para baixo; Mas eu aguento! O fôlego e a vontade de chegar ao topo serão meus propulsores e por mais cansativo que possa parecer, é a emoção e vontade prevalecida sobre todo peso que me dão o que é necessário para continuar. 

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Desneurando: Um meio ou uma culpa




Não conheço ninguém que conseguiu realizar seu sonho, sem sacrificar feriados e domingos pelo menos uma centena de vezes.
Da mesma forma, se você quiser construir uma relação amiga com seus filhos, terá que se dedicar a isso, superar o cansaço, arrumar tempo para ficar com eles, deixar de lado o orgulho e o comodismo.

Se quiser um casamento gratificante, terá que investir tempo, energia e sentimentos nesse objetivo.
O sucesso é construído à noite!
Durante o dia você faz o que todos fazem.

Mas, para obter um resultado diferente da maioria, você tem que ser especial.
Se fizer igual a todo mundo, obterá os mesmos resultados.
Não se compare à maioria, pois, infelizmente ela não é modelo de sucesso.
Se você quiser atingir uma meta especial, terá que estudar no horário em que os outros estão tomando chope com batatas fritas.

Terá de planejar, enquanto os outros permanecem à frente da televisão.
Terá de trabalhar enquanto os outros tomam sol à beira da piscina.
A realização de um sonho depende de dedicação, há muita gente que espera que o sonho se realize por mágica, mas toda mágica é ilusão, e a ilusão não tira ninguém de onde está, em verdade a ilusão é combustível dos perdedores pois...
Quem quer fazer alguma coisa, encontra um MEIO.
Quem não quer fazer nada, encontra uma DESCULPA."

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Desneurando: Os bilionários e a fome do mundo.

De acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg, o mexicano Carlos Slim, dono de negócios no ramo de telecomunicações em 18 países, com uma fortuna avaliada em US$ 78,4 bilhões, é o maior bilionário do planeta. 




Depois dele, vem o cofundador da Microsoft, o norte-americano Bill Gates, com fortuna de US$ 65,8 bilhões, seguido pelo espanhol Amancio Ortega, fundador do grupo têxtil Inditex, dono da marca Zara, com US$ 58,6 bilhões. A soma dessas três maiores fortunas atinge US$ 202,8 bilhões.

Pelo lado dos brasileiros, os quatro maiores bilionários são: Jorge Paulo Lemann, investidor controlador da Anheuser-Busch InBev, maior cervejaria do mundo, com fortuna avaliada em US$ 19,6 bilhões. Em segundo lugar vem o banqueiro Joseph Safra, com patrimônio de US$ 12 bilhões. O terceiro e quarto lugares, respectivamente, ficam com Dirce Camargo, herdeira do grupo Camargo Correa, com fortuna estimada em US$ 14,1 bilhões e, com o empresário Eike Batista, com fortuna avaliada em US$ 11,4 bilhões. A soma das fortunas desses quatro maiores bilionários brasileiros atinge a cifra de US$ 57,1 bilhões. Já a fortuna somada desses sete "imperadores do dinheiro” chega a US$ 259,9 bilhões.

De um lado, rios de dinheiro; do outro, um oceano de tristeza e miséria evidenciada pela fome e subnutrição que atinge, segundo dados da FAO (Fundo para a Agricultura e Alimentação), 1 bilhão de pessoas no mundo. Os que todos os dias tem estômagos vazios e bocas esfaimadas são 14% da população mundial, um entre seis habitantes.

Com US$ 44 bilhões (17% da fortuna dos 7 bilionários citados) resolveria o problema desse 1 bilhão de famintos espalhados pelo mundo. O drama da fome é tão intenso que dizima uma criança com menos de cinco anos de idade a cada minuto. Isso mesmo: uma criança menor de 5 anos morre a cada 60 segundos vítima da falta de alimentos em seus estômagos. Isso porque estamos num mundo em que a produção de grãos (arroz, feijão, soja, milho e trigo) seria suficiente para alimentar mais de 10 bilhões de pessoas.

Somente o Brasil, terceiro maior produtor de alimentos do mundo, atrás apenas dos EUA e da China, verá sua safra de grãos aumentar em mais de 20% na próxima década. No entanto, essa ignomínia chamada fome vai derrubando corpos inocentes ao chão também em nosso pedaço de terra. A situação aqui não é muito diferente da mundial. Em meio às controvérsias em torno do real número de famintos (50 milhões para a FGV, 34 milhões para o IBGE e 14 milhões de pessoas para o governo federal) a fome oculta (caracterizada pela falta de vitaminas e minerais que afeta o crescimento físico e cognitivo, bem como todo o sistema imunológico) atinge 40% das crianças brasileiras. No mapa mundial da subnutrição, estamos na 27ª posição, com 9% da população.

Em pleno século 21, num mundo em que a tecnologia desenvolve técnicas apuradíssimas para clonar tudo o que bem entender, a fome mata atualmente mais pessoas do que a Aids, a malária e a tuberculose juntas. Numa época em que o dinheiro corre solto pelos cassinos e praças financeiras em busca de lucro e especulação, a Syngenta, multinacional suíça da área agrícola, investe todos os anos a importância de US$ 1 bilhão em pesquisas agrícolas, mas fecha as mãos para a ajuda internacional aos famintos.

Nunca é demasiado lembrar que habitamos um mundo em que o custo diário para alimentar uma criança com todas as vitaminas e os nutrientes necessários custa apenas 25 centavos de dólar. Contudo, em decorrência da desnutrição crônica, cerca de 500 milhões de crianças correm risco de sequelas permanentes no organismo nos próximos 15 anos. De acordo com a ONG (Salvem as Crianças), a morte de 2 milhões de crianças por ano poderia ser prevenida se a desnutrição fosse combatida.

Mas, poucas são as mãos levantadas em prol dos famintos do mundo. A preocupação dos "Imperadores do Mundo” é outra. Refresquemos a memória em relação a isso: em apenas uma semana os líderes das maiores potências do planeta "fizeram” surgir 2,2 trilhões de dólares (US$ 700 bilhões nos Estados Unidos e mais US$ 1,5 trilhão na Europa) para salvar instituições bancárias no auge da crise econômica que se abateu (e ainda vem se abatendo) sobre as mais importantes economias mundiais desde 2008.

Se a preocupação fosse salvar vidas de desnutridos, incluindo a vida de 900 mil crianças no mundo (30% delas residentes em Burundi, Congo, Eritréia, Comores, Suazilândia e Costa do Marfim), esses mesmos "imperadores” tirariam dos bolsos a importância de US$ 25 milhões por ano, que é o custo estimado para salvaguardar com nutrientes esse contingente de crianças até 2015.



Marcus Eduardo de Oliveira é economista, professor e especialista em Política Internacional pela Universidad de La Habana - Cuba

Texto extraído do site: http://www.vermelho.org.br/

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Na faculdade: Volta as aulas!!!














Quem me segue nas redes sociais ou acompanha o blog já a algum tempo, sabe que eu estou no segundo ano de direito e gosto sempre de fazer alguma postagem contando sobre alguma informação que eu achei bacana ou um artigo que escrevi sobre algum tema interessante. A postagem de hoje é sobre o que a faculdade de Direito representa na minha vida em particular, e como eu faço pra levar este cotidiano corrido sem cair na monotonia.

O curso de Direito ao meu ponto é um dos cursos mais fechados e conservadores ainda nos dias de hoje. Principalmente se você é mulher, recém saída do ensino médio e louca por fofurisses.Uma das maneiras que eu encontrei para driblar as adversidades como a subestimação de pessoas mais velhas, principalmente homens já formados e tudo mais, foi sempre mostrar que mesmo nova eu tinha propriedade sobre o que estava falando. Sempre ter humildade para admitir a inexperiência em determinada área ou pedir uma explicação, conselho ou dica é sempre uma boa pedida. Eu acho que quando você toma essa postura de compartilhar as informações e as ideias você automaticamente desarma a outra pessoa, permitindo que vocês estabeleçam este tipo de diálogo mais aberto. 

Outra coisa bacana é sempre ter a sua forma de levar a faculdade. Durante os três primeiros meses eu tentei me adequar ao padrão jurídico, carregando para lá e para cá livros com quinhentas folhas, tentando aderir uma linguagem mais rebuscada, e tudo mais, e honestamente, sabe o que isso me causou? Uma decepção enorme! A verdade, é que não importa a maneira como você vai, a maneira como você guarda suas apostilhas, nem quais são os seus métodos de estudos. O importante mesmo, é ser bom e ser apaixonado por aquilo que você realmente gosta de fazer. 

Dentro da faculdade de Direito eu aprendi a ter disciplina, respeito, pontualidade, dedicação para estudar, e compreendi que as vezes é muito melhor ouvir do que falar, pois se tratando do direito muitas poucas verdades são absolutas e todo o resto é muito subjetivo a opinião de cada um. Eu ainda tenho muito o que aprender, e com certeza ao longo desse trajeto também sei que vou compartilhar muito das minhas opiniões, bem como ter um novo ponto de vista sobre determinados assuntos. Mas estes são riscos que eu estou ansiosa para correr!  Com o começo do ano letivo se aproximando desejo a todos que assim como eu, estão em busca de uma formação completa e a tão esperada carteira do advogado, um maravilhoso ano letivo, e que muitas oportunidades surjam todos os dias. E que tenhamos a chance de nos encontrarmos nos tribunais daqui há alguns anos!

A força do direito deve superar o direito da força.
Rui Barbosa


quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Crônica: Mulher da boca vermelha.



Fraca. Se Helena pudesse ser descrita em uma palavra, esta seria "fraca". Branca demais, magra demais, indefesa demais. Às vezes tinha a impressão que seus próprios passos poder-lhe-iam quebrar as pernas. Era de longe a ponta mais fraca da corda, apenas esperando que alguém viesse cortá-la. Não falava, não sorria, não amava, mas escrevia. Enquanto caminhava com suas pernas finas e brancas pela rua, olhando para a ponta de seus sapatos, em sua mente podia enxergar centenas de palavras alvoroçadas para saírem. Implorando para que fossem libertadas. No mundo real Helena sabia que não tinha chance de mostrar a todos a grandeza da sua dimensão paralela, então apenas se calava e escrevia. Em seu interior havia uma dominadora que organiza e manuseava letra por letra, obrigando-as a se encaixarem e formarem a história que ela precisava contar, nem que fosse pra si mesma.

Nunca teve ponte com o mundo real, nunca quis fazer parte deste lugar. Sentia-se descartável. Não tinha país, irmãos, amigos, e seu único contato com o amor era o que inventava e datilografava em sua máquina velha. No entanto mesmo com toda essa aversão, queria deixar seu legado. Nas poucas horas em que passava longe daquela velha máquina, se questionava quanto a existência de alguém semelhante a ela no mundo. Olhava para cima e procurava por alguém que partilha-se dessa mesma fissura de querer estar dentro de si, no próprio reino. Talvez um garoto, ou uma futura geração de sua própria família; Talvez alguém que falasse outro idioma, em outro fuso-horário. Independente de como ou quando encontrasse, sabia que encontraria, e então escrevia. As vezes por mais de oito horas, até que seus dedos inchassem e calejassem. Queria deixar sua marca na história, queria ter uma história, ou várias. No final de cada obra fazia questão de pegar o batom vermelho, aquela única lembrança que havia sobrado de sua mãe já falecida, e o passava cuidadosamente pelos lábios sempre pálidos. Segurava o papel como quem segura a vida e o beijava delicadamente. Como se entregasse parte de sua alma e todo o seu amor. História por história. Pilha sobre pilha, até o fim de sua vida. 

Os escritos de Helena nunca foram editados, publicados, ou reconhecidos como obras de arte e grandes contribuições para a literatura do país. Mas foram encontrados... Por mim, em uma pequena casinha abandonada. Papéis amarelados, paredes úmidas, insetos ameaçadores por todos os lados. Definitivamente não havia sopro algum de vida naquele lugar. Apenas histórias datilografadas, rabiscos pelas paredes e uma velha máquina de escrever de cor verde que agora possuía ferrugem e teias de aranha. 

Gosto de imaginar que ela está compactada em suas histórias, esperando que alguém apareça e leia seus escritos, compreendendo sua complexidade, amando-a e fazendo-a se sentir viva como nos contos que escrevia fervorosamente. Vibrante como o contorno de sua boca avermelhada, que a fazia se sentir pela primeira vez forte, pela primeira vez como um personagem real. Era Helena, não de Troia, nem de Esparta, nem de nenhum outro homem, era apenas Helena. Helena dos livros, era a Helena senhora de si mesma.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013














Trabalho análogo ao escravo – Medidas preventiva 

Situação: Em meado de agosto do ano passado a MRV Engenharia, a maior construtora e incorporadora do país em seu segmento e uma das maiores parceiras do Programa Governamental Minha Casa, Minha vida, teve uma queda em suas ações que chegou a 5% e uma multa por danos que chegou a R$ 10 milhões de reais por ter seu nome incluso em um cadastro de empregadores que tenham submetido trabalhadores a condições análogas à de escravo, administrado pelo Ministério do Trabalho.

O cadastro foi instituído pela portaria interministerial 2/11, e em sua última atualização realizada no dia 28/12/2012 cerca de 410 pessoas físicas e jurídicas foram flagradas cometendo infrações contra os trabalhadores. A inclusão do nome do infrator no cadastro ocorre após decisão administrativa final relativa ao auto de infração, lavrado em decorrência de ação fiscal, em que tenha havido a identificação de trabalhadores submetidos a condições análogas à de escravo. 

Durante o período em que os empregadores então com o nome no cadastro não recebem financiamento com recursos públicos, e acabam em muitos casos, como o da MRV Engenharia, acarretando uma série de conseqüências gravíssimas, bem como exposição popular, constrangimento perante a opinião e administração pública sem pautar os prejuízos irreparáveis de ordem econômico-financeira. 

Legislação: Artigo 149 – Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregado ou preposto:

Pena – reclusão de dois a oito anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

Parágrafo primeiro – Nas mesmas penas incorre quem:

I – cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho;
II – mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador com o fim de retê-lo no local de trabalho.

Parágrafo segundo – A pena é aumentada de metade, se o crime é cometido:

a- Contra criança ou adolescente;
b- Por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem.


Proposta: Como explanado a cima uma ação contra determinada empresa com alegação de trabalho análogo ao escravo, pode render prejuízos incalculáveis e extirpar a boa imagem de uma empresa. Pensando nisso, creio que seja de extrema importância fundar uma espécie de assessoria com a finalidade de orientar nossos clientes empregadores, para que eles tenham mais segurança quanto à relação empregador/funcionário, poupando-lhes de contraírem tamanhos problemas.